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19 de Abril de 2024

ONU pede justiça para estupro coletivo de adolescente de 16 anos

O estupro coletivo aconteceu em uma favela na Zona Oeste do Rio.

há 8 anos

ONU pede justia para estupro coletivo de adolescente de 16 anos

A ONU (Organização das Nações Unidas) pediu Justiça para o caso da menina de 16 anos estuprada por 33 homens no Rio de Janeiro. Eles também divulgaram um vídeo e fotos pela internet. O crime chocou o Brasil.

No frio de 14ºC em Curitiba na noite de quinta-feira (26), 40 pessoas se uniram para prestar solidariedade à jovem estuprada no Rio. Os organizadores disseram que a vigilia é pelo fim desse crime.

Nas redes sociais, pessoas de todo o país pedem rigor nas investigações e na punição aos criminosos. "Não foram 30 contra uma, foram 30 contra todos. Exigimos justiça" . "Uma covardia o que fizeram com essa menina".

As mensagens são de indignação e também de apoio à vítima. "Essa notícia está doendo em mim". "Nojo desses 30 seres que se dizem homens".

O estupro coletivo aconteceu em uma favela na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Adolescente, de 16 anos, contou à polícia que no último sábado esteve na casa de um rapaz com quem tinha um relacionamento. Eles estavam sozinhos e que depois só se lembra que acordou no domingo em uma casa na mesma comunidade com 33 homens armados com fuzis e pistolas. Ela estava dopada e nua.

A família só descobriu ontem quando soube do vídeo e das fotos na internet. Um parente dela falou, por telefone, sobre o que aconteceu: "Nosso sentimento é de tristeza, de indignação, nós estamos assim estarrecidos de ver até que ponto chega a maldade, né, humana, né?".

Na quinta-feira (26), a adolescente passou por exames e tomou um coquetel de remédios para evitar doenças sexualmente transmissíveis. Ela vai ter acompanhamento psicológico.

A polícia pediu a prisão de quatro homens que teriam envolvimento no crime. Um deles é Lucas Perdomo Duarte Santos, de 20 anos, com quem a adolescente tinha um relacionamento. Os outros são Marcelo Miranda da Cruz Correa, de 18 anos, e Michel Brazil da Silva, de 20. Os dois são suspetios de divulgar as imagens na internet. O quarto é Raphael Assis Duarte Belo, de 41 anos. Ele aparece ao lado da vítima em uma foto. Rafael trabalhou como apoio a operador de câmera nos Estúdios Globo, de onde foi desligado em agosto do ano passado. A polícia não tem a profissão atual dele.

A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) classificou o crime como uma barbárie. "É um crime que violenta todas essas mulheres, não apenas essa menina de 16 anos, mas é um crime contra todas nós. Quem tem essas imagens, quem distribui, todos cometem crime", diz Daniela Gusmão, presidente da comissão OAB-Mulher.

FONTE: G1

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60 Comentários

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A culpa disso se reflete exclusivamente na falta de punição mais rígida para com essas pessoas que cometem esse crime bárbaro, hediondo e impiedoso. A adolescente ficará traumatizada pelo resto de sua vida, por outro lado, esses "animais", em breve, estarão soltos novamente na sociedade cometendo novamente as mesmas atrocidades! continuar lendo

Concordo, mas não os compare com animais, que são seres mais humanos e gentis, que só fazem se a femea permitir, diferente desses monstros, tomara que na cadeia eles recebam esse tratamento dos presos. continuar lendo

Mateus, exatamente. Não apenas em relação a este tipo de crime, mas também a todos os demais.
Todo mundo já sabe disso, mas muitos teimam em negar os fatos e apelar para discursos ideológicos contra a punição de criminosos.
Usam sofismas para apoiar suas conclusões, como interpretar incorretamente as observações de Beccaria. continuar lendo

Acrescentando ao que foi comentado quanto a posse e compartilhamento das imagens: quem compartilhou os vídeos postados pelos "monstros" (nível bem abaixo de "marginais"), seja por "mera" curiosidade, por "mera" liberalidade praticou "estupro" à imagem da vítima.
Enquanto vivermos numa sociedade hipócrita que apoia a "comercialização do corpo e da imagem do corpo" da mulher (independente da idade), seja em propaganda de cerveja, em novelas, em capa de revistas, etc., estaremos patrocinando a indústria do sexo ilícito que é a porta da violência sexual contra as mulheres, pois, apesar de estarmos no século XXI, a sociedade ainda é extremamente machista e a voz e a vontade de um homem ainda tem mais valor que a honra de uma mulher. continuar lendo

Maravilhosa explanação! continuar lendo

Concordo com suas palavras!!! continuar lendo

A Justiça que espero é àquela JUSTIÇA = PUNIÇÃO, QUE SIRVA DE EXEMPLO!
Não espero que JUSTIÇA = àquela que termina em ABSOLVIÇÃO, por se tratar de RÉU PRIMÁRIO e outras coisas. Ainda acredito na justiça de nosso país!
#nãoaoestupro continuar lendo

Se alguém porventura souber como o caso de fato se deu, por gentileza me falem, não julgo nada por manchetes, e só é o que a mídia nos dá, porcos capitalistas, alguns iram me entender.

Grato, continuar lendo

É precipitado adotar esta ou aquela posição, especialmente se for em função da comoção social. Artigos de blogs, revistas virtuais e etc tornaram-se juízes, advogados e delegados do caso. É perigosamente precipitado, não respeita o princípio do contraditório e da ampla defesa.
Até então o caso estava sendo tratado como 'suposto estupro', por que, sim, fatos contraditórios e estava sendo apurado. Mas agora o delegado que estava cuidando do caso tratará apenas do caso do vazamento das imagens na internet, e a questão do suposto estupro será tratada pela pela Secretaria de Direitos Humanos do estado.
Torço que haja imparcialidade, por que o pedido da advogada foi totalmente PARCIAL, deviso seus desafetos com o ate então delegado do caso, visto que ela mesma já teve prisão preventiva solicitada pelo mesmo delegado, sob acusação de participar dos movimentos dos 'Black Blocs' em 2014; e chegou a solicitar asilo ao consulado doo Uruguai.
Torço que o caso caminhe na direção da verdade, e não aos interesses de bandeiras ideológicas. continuar lendo